Vidência: A Crônica Esotérica em 1912.


Trazemos nesta série especial de postagens, alguns casos de relatos sobre Vidência, premonições e esoterismo em jornais antigos. 

Aqui neste artigo vamos ver:
- Resenha de uma crônica ocultista publicada em 1912
- A espantosa duração da vida das plantas
- O nosso medo da morte
- Dom Pedro II e o Barão de Ergonte. 


E começamos em 3 de janeiro de 1912, trazendo trechos de um artigo do Jornal A Época, onde este antigo de jornal trazia uma Crônica esotérica.  Esta crônica esotérica foi um misto de filosofia, levantamentos de questões e comparações sobre o tempo de existência dos minerais, vegetais e animais e a crença que sendo vidente ou cego, o medo da morte daria movimento para existência humana.
Infelizmente, alguns trechos poderiam ter sido melhor compreendidos, mas pelo fato de o jornal ser muito antigo, algumas partes encontram-se apagadas. Mas vamos apresentar uma breve resenha desta Crônica exotérica de 1912.
Uma das partes iniciais mais interessantes é o relato sobre o pressentimento que os animais possuíam através do seu instinto, o redator da matéria chamou de “energia natural curativa” a capacidade que alguns animais tinham de reagir contra determinadas doenças.
Ainda é destacado que o Ocultismo ensina que a lei do desenvolvimento se observa de baixo para cima: do reino mineral saiu o reino vegetal, do reino vegetal saiu o reino animal. E do reino animal saiu o ser mais adiantado e mais perfeito, o homem.
Outra parte interessante do artigo, é a imensa durabilidade da vida das árvores, cujo exemplo cita uma figueira que teria sido plantada no ano de 288 A. C. e ainda no ano da reportagem (1912) estaria viva. Enquanto nós humanos, seres fantásticos, teríamos uma existência tão curta. Que injustiça!
Mas segundo o autor da matéria, apesar de tudo, afirmava que seria a existência curta que faz o que nós somos. O medo da morte, aliado a nossa força e inteligência, é que nos movimentaria nos levando a conquistar as coisas ou a completa ruína. Sendo vidente ou cego, o medo da morte e de envelhecer é o sinal que de o fim da vida não é a morte, mas sim a própria vida.
E falando sobre o autor da matéria, o nome dele Mucio Teixeira, o Barão Ergonte, ele teria até ganhado livros de Ocultismo, de nada mais nada menos, que o Imperador Dom Pedro II.

Comentários