Os misteriosos números da vida e da morte de Jesus

A Sexta-Feira da Paixão relembra a dor e a morte do Mestre Jesus, que foi um grande iniciado e místico. Você sabia que alguns números se repetem ao longo da história de Jesus? E eles são tão significativos que certamente não resultam de simples acaso, fazendo parte da grande rede de mistérios ligados ao Nazareno.

Um menino nasce fora do lar de seus pais, que estão em viagem. Tem por berço improvisado uma simples manjedoura, mas é homenageado por reis magos vindos de longe especialmente para conhecê-lo. Com apenas 12 anos, já consegue debater com homens cultos as leis e os costumes de seu povo. Quando tem 30 anos, começa a pregar uma filosofia, baseada no amor a Deus e ao próximo. E morre crucificado poucos anos depois. Três dias após a execução, algumas mulheres encontram o túmulo aberto e vazio.

Qualquer pessoa é capaz de reconhecer nessa narrativa um resumo da vida de Jesus de Nazaré. Mas, mesmo sendo tão conhecida assim, a história está cheia de mistérios. Não se sabe, por exemplo, onde Jesus esteve dos 12 aos 30 anos. Existe apenas a hipótese, muito provável, de que tenha viajado para o Oriente e estudado com mestres do ocultismo e do esoterismo. Mas a Bíblia não narra qualquer fato ocorrido com ele durantes esses dezoito anos. Além disso, quase todos os episódios de sua vida cumpriram alguma profecia feita muito antes de seu nascimento. E incríveis coincidências envolvem também os números 3, 6 e 9, que se repetem ao longo de toda a sua história.




As três faces do enigma
O próprio nome de Jesus corresponde, pelo sistema caldeu de associação entre letras e números, a 18, número que reduzido a um único algarismo dá 9. Três magos lhe levaram presentes quando ele era recém-nascido. Depois, Jesus foi para Nazaré, cidade cujo nome corresponde numerologicamente a 21 e, portante, a 3. Tinha 12 anos quando debateu com os mestres do Templo, e 12 se reduz a 3. Passou dezoito anos (dos 12 aos 30) se preparando para sua missão, e 18 se reduz a 9.
Foi batizado e começou a pregar com 30 anos, número que também se reduz a 3. Teve doze discípulos e foi traído por um deles, Judas, que o entregou por 30 moedas de prata - e esses dois números se reduzem a 3. Quando seu fim estava próximo, avisou Pedro que, antes do amanhecer, este discípulo o negaria 3 vezes. Com jesus, foram executados dois ladrões, havendo, portanto, 3 crucificados no Calvário, naquele dia. E a palavra Calvário corresponde numerologicamente a 24, que se reduz a 6. Jesus foi pregado na Cruz na terceira hora, e morreu na nona, sendo que durante 3 horas - da sexta até a nona - as trevas cobriram a face da Terra.
Finalmente, Jesus morreu com 33 anos (3 + 3 = 6) e ressuscitou no terceiro dia após a execução, como verificaram a 3 mulheres que foram passar perfumes no seu corpo (Mara Madalena, Salomé e Maria, a a mãe de Tiago).
A matemática da missão
Essas coincidências ganham uma importância ainda maior quando se pensa no significado desses números.
O 3 indica o filho, o terceiro elemento de uma trindade, e está ligado também a idéias próprias em matéria de religião.
O 6 representa a ação no mundo, a responsabilidade para com os semelhantes, a capacidade de transformar por meio da compreensão e do amor.
O 9, por sua vez, está associado à realização da tarefa, ao sacrifício por amor a todas as pessoas e ao fim dos tempos, a eternidade.
Todos esses elementos estiveram presentes na vida e na morte de Jesus. E foram tão significativos que seria ingênuo supor que a repetição dos números 3, 6 e 9, a eles relacionados, possa se dever meramente ao acaso.

Fonte: Revista Destino, ano III, número 33, Março/1992

Comentários

jujlimar moraes disse…
Jesus quando debateu com os mestres tinha 13 anos e não 12, quando os judeus completam 13 anos eles consideram que essa pessoa esta com 12 anos completos, Jesus morreu numa quarta-feira e não numa sexta, a Bíblia relata que foram dados três presentes, mas em nenhum momentos diz que eram três sábios, diz certamente que era mais que um, quando fala ¨sábios¨.